Seu médico faz mesmo parto normal?
Muitos dizem que sim, mas, na hora H, acabam convencendo a paciente por uma cesárea. Outros realmente fazem parto normal, mas é de um jeito tão cheio de intervenções que o torna uma experiência dolorida demais: a paciente tem de ficar deitada de barriga para cima o tempo todo; aplicam uma substância que acelera as contrações mas as deixa mais doloridas, cortam o períneo sem necessidade, etc. Se você quer fugir disso, tente fazer algumas perguntas ao seu médico, para ter uma idéia da postura dele com relação ao parto normal. Acredite: nem todos estão dispostos a fazer um, mas poucos vão dizer isso claramente.
1. O que você acha melhor: parto normal ou cesárea? Por que você faria uma cesárea?
Deixe-o falar. Alguns revelam logo sua opção por cesárea. Ao menos é mais honesto do que dizer que vão fazer um parto normal e depois inventar uma desculpa. Então você pode decidir se isso serve ou não para você. Se não ficar satisfeita com a resposta, pergunte também para a secretária qual é a quantidade de partos normais e de cesáreas no consultório. Conversar com outras pacientes na sala de espera também ajuda.
2. Quantos partos normais você fez este ano? Quanto tempo duraram?
Se o médico souber dizer quantos e se, pelo menos em algum caso, ele esperou o parto acontecer, mesmo que demorado, é bom sinal. Outra forma de checar isso é ver se, ao longo dos vários meses do pre-natal, ele desmarca alguma consulta por estar acompanhando um parto. Tudo bem que pode ser incômodo, mas é uma garantia de que ele faz mesmo parto normal, algo que não acontece com hora marcada!
3. Quanto tempo você espera depois de completar 40 semanas?
Se não houver nenhuma tolerância, desconfie.
4. O que acontece na hora do parto, que procedimentos você usa?
Alguns médicos rompem a bolsa ou aplicam ocitocina para acelerar as contrações logo no início do trabalho. Muitos fazem, de rotina, um corte no períneo (episiotomia), sem avaliar se isso é realmente necessário. São indicações de que o profissional não tem paciência para esperar o parto desenvolver-se normalmente, o que pode demorar até 18 horas. Quanto menos intervenções desnecessárias, melhor.
5. Vou poder escolher a posição na qual me sentir mais confortável?
Ficar o tempo todo deitada, com as pernas para o alto, torna tudo mais dolorido. O peso do útero comprime a veia cava, localizada nas costas, o que pode provocar falta de ar para mãe e de oxigenação para o bebê. Cada mulher se sente melhor de um jeito: algumas andando, sentadas, de cócoras ou de quatro durante as contrações. A opção deve ser sua, não do médico.
6. Eu gostaria de saber mais, de ler e de fazer um plano de parto, dizendo como gostaria que tudo aconteça..
Se o médico for partidário dessa idéia, ótimo. Para alguém que incentiva o parto normal, quanto mais a mulher souber e estiver informada, melhor. Para ver modelos de planos de parto – um documento em que você indica suas opções – visite os sites indicados em um post anterior (Muita Calma nessa Hora).
7. Quanto tempo você espera depois que a bolsa se rompe?
Alguns médicos não gostam de aguardar nem um minuto e fazem cesáreas de emergência. Evidências científicas mostram que se pode esperar, desde que mãe e bebê passem bem. A maioria das gestantes entra em trabalho de parto em até 24 horas depois de romper a bolsa.
(Cópiado do Blog da Carol do bebe.com.br)
Bjokas
Dri
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Razões
Gente,
Fiquei vários dias sem postas nada no blog e agora venho com turbilhão de informações. Depois do meu parto passei por uns dias tristes. É o chamado Baby Blue, que nada mais é que uma descompensação hormonal que agride a mulher que acabou de parir. Acredito que para suportar a loucura do parto a hípofese trabalha que nem louca produzindo vários hormônios para ajudar a mulher a sobreviver aquela dor, a produzir leite e tb mais hormônio para as contrações uterinas. Desta forma nada mais justo que a dona hípofese tirar umas férias por uns dias para repor as energias né! Só que é nessa que nós mulheres que acabamos de parir temos que encarar as mudanças da vida com um novo membro da família e ainda com os níveis hormônais desajustados é uma montanha de emoções. Eu não queria nem sair da cama só chorava, nossa até eu fiquei com pena de mim rsrsr! Hoje dou até risada mais é triste de mais, parece uma tristeza que não tem fim. Nossa! Mas graças ao bom Deus passou e como não pretendo ter mais filhos acho que passou de vez mesmo! rsrsr!
Bem é isso só pra justificar porque andei tão distante da vida de blogueira.
Bjokas
Carinho
Dri
DEPOIMENTO DO PARTO ESCRITO DIA 08/08/2009
No inicio da minha gravidez um dos temas que mais me aterrorizavam era o parto. Morria de medo do Parto Normal e cheguei a pensar em fazer uma cesária. Mas depois de muito pesquisar sobre o tema decidi que queria um parto normal com anestesia. O médico que me acompanhava no pré-natal desconversava quando tentávamos (eu e meu esposo) tocar no assunto parto. Um dia, no oitavo mês, fui direta e perguntei se ele acompanhava Parto NormaL, ele então disse que PN não tinha como fazer, pois não dava para se programar e blá!blá!blá! Começou ai minha busca por um médico que fizesse PN, não foi nada fácil, mas em um curso de gestante na Unimed conheci meu médico Dr. Alberto Guimarães, ele acompanhou o fim da minha gestação com muita atenção e dedicação e esta dedicação se mostraram ainda mais no dia do meu parto. Na maternidade pedi anestesia ainda com três cm de dilatação, pois a dor foi muito intensa pra mim, mesmo na água, de cócoras, nenhuma das posições e exercícios nada amenizava a dor das contrações que eram muito freqüentes (de 1 em 1 minuto) com duração de 40 segundos. Logo após a anestesia o médico chegou ficou um tempão conversando conosco, nos acalmando. Passaram-se 10 horas de contrações e dores (só que com a anestesia elas se tornam suportáveis) até que minha bebê nasceu. Linda... Fofa as 41 semanas de gestação. Agradeço de mais a Deus, pois foi o momento mais lindo... Mais perfeito da minha vida... A plenitude existe e existiu na minha vida naquele momento. 40 minutos após o parto constatou se que tive retenção placentária (a placenta estava literalmente "colada" e não saia, passei por uma intervenção de curetagem de mais de 3 horas para removê-la. Mas estava totalmente feliz e satisfeita. Não cansava de agradecer ao médico que dedicou mais de 12 horas de seu dia para ajudar minha bebê a nascer.
O mais incrível é que depois do parto parecia que nada tinha acontecido, não sentia nenhuma dor... Nenhum tipo de desconforto. No dia seguinte já consegui colocar a cinta e vestir minha calça jeans e nem parecia que tinha ganhado bebê.
Hoje 9 dias depois do parto, meu corpo já voltou quase que totalmente ao que era antes de engravidar e estou ótima, e muito feliz de ter tido minha bebê de parto normal.
Mas ficou uma lição pra mim nisso tudo:
Esta experiência me ensinou muito... Muito mesmo! Não é o tipo de parto que torna a coisa mágica é o bebê que nasce que ilumina tudo, o tipo de parto é apenas um detalhe no meio deste processo e terceiro e que você não é menos nem mais mãe porque teve um Parto Normal ou Cesária, você será simplesmente mãe.
Bjokas a todas!
Adri
http://diariodeumanovamae.blogspot.com/

Quem tem medo de parto normal?
Sex, 21/08/09
por Isabel Clemente
A julgar pelas estatísticas, “muita gente” é a resposta correta ao título deste post. O número de cesáreas realizadas no país continua subindo ano após ano. Se, na rede privada, passa dos 80% dos partos realizados, na rede pública, onde o índice costuma ser bem mais baixo – mas ainda assim acima do razoável -, os partos cirúrgicos continuam a subir. Em 1998, 28% dos partos realizados em hospitais públicos foram cesáreas. No ano passado, o percentual estava em 33,25%, segundo o Ministério da Saúde.
Por que isso está acontecendo? A primeira consideração - que nos serve apenas de contextualização - é que se trata de uma tendência nos países industrializados, o que, no Brasil, fica mais patente nas grandes cidades.
Questionada, a coordenadora da área de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Lena Peres, aponta várias questões relacionadas à baixa popularidade do parto normal. Listo abaixo as principais explicações dadas por ela:
- A cesárea é vista como um bem de consumo, tanto que ela acontece mais onde a coisa é paga (rede privada). Nem médicos nem hospitais querem perder tempo com o parto normal, que tem o seu próprio ritmo, nada industrial;
- A formação médica hoje no Brasil está muito voltada para os partos cesáreos porque é a realidade dos hospitais-escola. Quase todos são centros de referência para gestações de risco, o que, traduzindo em bom português, significa partos cirúrgicos, com dia e hora marcados:
- Muitos planos de saúde também costumam pagar mais aos obstetras pela cesárea – o que é um contra-senso, porque o profissional tem que se dedicar muito mais ao parto normal, em termos de disponibilidade;
- A desinformação da parturiente. Duas pesquisas – uma realizada em parceria pela Fiocruz com a Agência Nacional de Saúde, órgão responsável pela fiscalização e regulação dos planos de saúde no país, e outra pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, ambas do ano passado – revelam, num universo de gestantes, que 70% delas gostariam de ter um parto normal, quando sondadas no início do pré-natal. Às vésperas de dar a luz, apenas 30% mantêm a preferência. Para Lena Peres, “ou é desinformação ou um processo de convencimento do profissional de saúde que as atenderam”.
11 de agosto, 19h - Estou com 41 semanas de gestação e me perguntam diariamente quando essa criança vai nascer. Parece que logo. Acabo de deixar o consultório da médica. Estou com 3 cm de dilatação sem ter sentido nenhuma dor. “Só faltam 7”, comemora o marido, exultante. Otimista, completa: “Quem sabe você chega a 8 sem sentir nada?”. Quem sabe, quem sabe. A médica pergunta se eu quero acelerar o processo com um “toque”. Eu, ela e meu marido nos entreolhamos. “Precisa?”, perguntamos. “Não tem nenhuma necessidade. Podemos esperar porque está tudo bem com vocês duas”, me responde ela. “Então deixa essa neném chegar na hora dela”. Fomos embora.
As cesáreas são um avanço da medicina moderna. Salvam vidas porque, em alguns casos, são a única opção. Mesmo quando não são a única opção, acabam sendo a escolha de muitas mulheres por motivos variados e, como toda escolha, implica trocas. Tem gente que prefere enfrentar uma hora na cadeira do dentista sem anestesia para não passar horas depois com a bochecha dormente. Conversei em certa ocasião com uma moça com síndrome do pânico. Naquela situação, ela achou mais prudente marcar a cesárea, temerosa de um ataque durante o trabalho de parto. As prioridades pessoais são inquestionáveis. É preciso dizer também que dor não é algo fácil de encarar, porque é intraduzível, incomparável e o limiar de cada um, um universo insondável. Somos treinados para buscar o prazer, o tempo todo. O que dizer da dor? Esse incômodo que parece nos tirar do eixo, de si, do confortável? Só não faz sentido acreditar na máxima de que “a dor do parto é a pior que existe”. Me pergunto se o autor de suposto conhecimento sentiu no próprio corpo todas as dores possíveis a ponto de compará-las. Não que seja uma delícia, mas não tem gestação sem sacrifícios. A mulher se transforma do início ao fim, ou melhor, ao pós-parto.
Médicos adeptos de práticas humanizadas no atendimento obstétrico defendem o parto normal, porque cirurgia sempre envolve certa dose de risco. Fora a questão da recuperação da mãe, mais fácil depois de um parto normal. Uma semana depois do parto, meu útero – que se distendeu por nove meses - não é sequer palpável.
12 de agosto, 3h – Na mesma noite, não consigo dormir. Eu e minha bebê estamos agitadas. Durmo às 4h para acordar quatro horas depois. Às 9h, percebo contrações ritmadas e aviso meu marido, por telefone, no trabalho. Ele volta e vamos para o consultório de novo. Às 11h30, a médica constata que já estou com 5 cm de dilatação. “Metade do caminho!”, comemoramos. Como diante da obstetra as contrações cessam, recusamos a proposta de fazer logo a internação. Eu queria tomar banho, almoçar… Vamos em casa e nos encontramos às 14h, pode ser?Combinado.
O excesso de cesáreas é preocupante do ponto de vista de saúde publica pelos gastos e riscos desnecessários. Custam mais aos hospitais públicos e respondem por índices lamentáveis, como o de morte materna a elas associadas e a prematuridade. Bebês tirados antes do tempo estão mais sujeitos a doenças respiratórias. “Dos cinco casos de morte materna registrados este ano na Paraíba, até maio, quatro estão relacionados à cesárea”, diz Lena, do Ministério da Saúde. “O Brasil é um dos campeões em morte materna, é um absurdo”, diz.
A França, por exemplo, onde o índice de cesáreas (18% dos partos) está bem abaixo do brasileiro, voltou a incentivar o parto domiciliar, numa tentativa radical de tirar dos hospitais os nascimentos de gestações sem risco. A hospitalização dos partos é um processo recente na história da humanidade e, na opinião de estudiosos, tem a ver também com o movimento feminista que bateu de frente com preceitos perpetuados pela religião, como o de que as descendentes de Eva estavam condenadas a sofrer para colocar seus filhos no mundo. Quando surgiram drogas capazes de jogar por terra o tal do sofrimento, a solução já estava dada. Vamos parir, sem dor! Foi o pontapé inicial para um processo de hospitalização do parto e de afastamento das parteiras, rotuladas a partir de então como pessoas inabilitadas. O documentário The Business of Being Born aborda essa questão. O filme alterna depoimentos de médicos, parteiras e, entre uma informação séria e outra, mostra a encenação cômica de um parto em que os médicos, sempre muito durões, gaiatos e decididos, dizem para a parturiente: “você não está qualificada para fazer isso. Deixe com a gente!”
12 de agosto, 13h. Com muita pena, desisto de comer o estrogonofe. Os intervalos das contrações não são suficientes para eu mastigar e engolir. Sempre fui lenta para comer. Enquanto minha filha mais velha se arruma para ir à escola, corremos com bolsas e documentos para a porta. Aviso o que está prestes a acontecer. “Que beleza, mamãe! Ela vai chegar hoje!”, reage minha primogênita à notícia de que a irmã está para nascer. “Mal posso esperar para ver a carinha dela…”, diz a pequena. Saio de casa com aquele sorriso na memória, enquanto a minha memória também se encarrega de me lembrar como isso dói. No caminho, também abolimos a ideia (de jerico) de passar no caixa eletrônico. Na porta do hospital, esbarramos na burocracia. Não me deixam ir para a maternidade enquanto não preencher as guias de internação. Falta carimbar, registrar, selar, telefonar, rotular. A mulher da recepção me diz que “está tentando ajudar”. Lembro do carimbador maluco do Plunct Plact Zum, que não queria me deixar ir a lugar nenhum. “Escuta, estou em trabalho de parto, avançado, preciso subir!”. Como resposta, me perguntam o CEP, depois de fazer a mesma pergunta pro meu marido ao meu lado. “Você tá falando sério? O CEP!!??? Você não pode copiar a ficha dele na minha? Ela perguntou o meu CEP???”, reajo, perdendo a paciência. Ando de um lado para o outro como uma onça enjaulada.
Alguns mitos acabam estimulando e sustentando a necessidade de cesárea, mesmo quando ela é perfeitamente dispensável, na opinião do obstetra Frederico Coelho, de Brasília. O mais comum é que “uma vez cesárea, sempre cesárea”. “Não é verdade. O cuidado que se tem é não usar hormônios artificiais para estimular as contrações porque, com o estímulo, as contrações vêm mais fortes do que o normal, o que pode representar uma ameaça para um útero que já foi suturado”, explica. Outro mito é o da lesão vaginal. “O músculo dessa região é próprio para fazer esse esforço”, diz Lena, do Ministério da Saúde. Eu acrescento mais um dado que ajuda a construir no imaginário de várias gerações de mulheres o pavor do desconhecido porque eu tinha esse medo: as novelas adoram cenas de mulheres em trabalho de parto sofridíssimos, sendo empurradas numa maca como se estivessem a caminho da morte. Eu tinha esse medo e descobri que a informação é o melhor antídoto contra uma imaginação destrutiva. “Se a paciente não quer o parto normal de jeito nenhum, não fico dando murro em ponta de faca. A gente tenta trabalhar o medo, mas nem sempre funciona”, diz a obstetra Rachel Reis.
12 de agosto, passam das 13h30. Já sem condições de andar, sento um tanto contrariada numa cadeira de rodas. Se não tivessem me retido por tanto tempo na entrada, eu tinha ido a pé. Estou num elevador, cercada por pessoas estranhas, sendo empurrada por um dos seguranças igualmente estranho porque meu marido ficou lá embaixo respondendo às perguntas da carimbadora maluca. Quando a contração chega, seguro a vontade de pegar na mão de alguém e me lembro que não estou num avião caindo, mas indo dar a luz. Ponho uma cara de paisagem e fecho os olhos. Quando encontro minha médica, as dores já estão fortes à beça (aqui, o leitor pode substituir o “à beça” por uma “locução adverbial de palavrão” para ser mais fidedigno ao que eu quero realmente dizer). Passo para uma maca e sou empurrada por um corredor sem fim. Não acredito que estou numa maca.
Passo por um senhor deitado em outra maca e constato que ainda devo estar longe do meu destino. Definitivamente, ele não tinha um bebê na barriga. Dou um sorrisinho e aceno para ele antes de ser atacada por uma nova contração. Ouço as enfermeiras conversando atrás de mim com voz engraçada de criança. “Ô meu Deus, o que houve?”, diz uma. “É neném…neném querendo nascer!!”.
- É seu primeiro?, uma pergunta.
- Não, a segunda.
- O primeiro também foi normal?
- Sim – digo, com um sorriso no rosto.
- Eu também tive dois de parto normal. É a melhor coisa, me diz ela.
- Melhor coisa, melhor coisa…
No centro obstétrico aparece finalmente meu marido. Como é bom tê-lo ao meu lado. A doula – uma fisioterapeuta treinada em saúde da mulher que me deu assistência também antes e durante o parto (saiba mais sobre doulas). Sento numa bola de pilates e tento relaxar. Deu certo. A médica e a doula me lembram que a contração é uma onda, já está indo embora… A doula começa uma sessão de acupuntura e me surpreendo com uma contração suportável. Vai funcionar, comemoro em pensamento, mas quase arranco o antebraço do meu marido na contração seguinte. “Cadê o anestesista?”, apelo. Minha médica – uma mulher experiente e doce que ainda por cima passou por três partos normais, sendo um sem anestesia – me lembra que falta muito pouco. “Tem certeza? Eu acho que você aguenta, Bebel”. Eu aguento? Talvez, talvez, mas não vou ter tempo de mudar de ideia daqui a pouco… O homem aparece. Quando ele me avisa que, mesmo depois de me anestesiar, ainda sentirei duas contrações fortes e que ainda por cima não posso me mexer durante o procedimento (cujos detalhes tento não imaginar para não impedi-lo de fazer), titubeio. Valerá a pena? Faço uma confissão final tentando transferir para a comida a decisão que eu temia tomar: comi um pouco de estrogonofe. “Não tem problema”. Então vamos nessa.
Meu primeiro parto normal não foi nada fácil. Da primeira contração ao nascimento, levei mais de 24 horas acordada. O cansaço me marcou mais do que as dores em si. Saí da experiência, no entanto, convicta de que faria tudo de novo e certa também de que, a partir daquele momento, eu seria capaz de tudo na vida. Teria sido acometida da tal amnésia pós-parto? Dizem também que é uma dor que a gente esquece. Bem, eu lembrei delas rapidamente já no elevador.
A poucos minutos da chegada da minha segunda filha, a analgesia fez efeito, sem que eu perdesse o controle da situação. Continuei dona da história, protagonista daquele momento. Sorri. Vi meu marido do meu lado e nosso amor em forma de gente sair de dentro de mim.
O Ministério da Saúde deu início a um programa de reciclagem médica para treinar os profissionais do Sistema Único de Saúde em parto normal. São 24 horas intensivas de curso, já ministradas no Distrito Federal e no Rio de Janeiro. A partir de 2010, as universidades também serão obrigadas a garantir um mínimo de treinamento em parto normal dos médicos em formação. Independentemente do tipo de parto, o que me incomoda são histórias de mulheres que nunca terão a certeza sobre a necessidade da cesárea por que passaram quando estavam dispostas a enfrentar o parto normal. Conheci uma moça que estava sendo acompanhada por cinco obstetras porque nenhum deles lhe garantiu que desmarcaria as pacientes dos consultórios para acompanhar um parto sem data marcada. As estatísticas mostram que a maior parte dos bebês nascidos em hospitais privados chega de segunda a sexta, no horário comercial. No dia 12 de agosto, até as 14h30, cinco bebês tinham nascido no hospital onde estávamos. Só o meu parto tinha sido normal.
13 de agosto, 18h – À tarde, deixamos o hospital. Ao pisar do lado de fora do prédio, protegi minha filha do vento seco e quente daquela tarde no Planalto Central. O céu estava azul claro e eu continuava com a sensação de entupimento nos ouvidos, como se estivesse congestionada por um resfriado. Talvez pela força que fiz no parto. Enquanto esperava nosso carro, vi uma moça carregando o seu “pacotinho”. Sorrimos uma para a outra em cumplicidade. Independentemente do parto que tivemos, vivíamos certamente um mesmo sentimento: nossa aventura com aquele filho estava apenas começando.
domingo, 23 de agosto de 2009
Dr. Claudio Basbaum
Claudio Basbaum e a luta por uma medicina mais humanizada
Como precursor e introdutor no Brasil, nos anos 1970, do chamado Parto Leboyer e da técnica de massagem para bebês (Shantala), o ginecologista e obstetra Claudio Basbaum iniciou sua trajetória na medicina rompendo os paradigmas vigentes. Buscava persistentemente devolver a naturalidade ao ato de nascer.
Inovou ao ser um dos primeiros a pôr em prática e a divulgar no país o parto de cócoras, a ioga na gestação, a presença do pai na sala de parto, o alojamento conjunto com o bebê e os conceitos de psiquismo fetal. Chegou a ser taxado de “rebelde” por tais idéias – hoje consideradas naturais –, o que culminou com a sua proibição de atuar em um dos mais importantes hospitais do país.
Mas as novidades que trouxe ao Brasil não pararam por aí. Antes mesmo de conhecer o parto sem violência do francês Frederick Leboyer e desenvolver suas próprias experiências com base nessas idéias, o dr. Basbaum foi um dos introdutores da técnica de laparoscopia. E, mais tarde, das evoluções desta, a videolaparoscopia e a videohisteroscopia. Foi quem introduziu no país o primeiro equipamento de laparoscopia com fibra óptica.
São métodos que revolucionaram a medicina nas últimas décadas, ao aumentarem a precisão dos diagnósticos e inaugurarem as cirurgias pouco invasivas – feitas de alta tecnologia e de cortes milimétricos, que minimizam os riscos de infecção, respeitam os órgãos genitais femininos, mantêm a fertilidade, além de promoverem resultados estéticos incomparáveis.
Dr. Basbaum foi buscar conhecimentos sobre a laparoscopia na França, nos anos 1960, com o “papa” da técnica na época, professor Raoul Palmer. Pôs em prática o que aprendeu no Brasil, dividido entre o Serviço de Ginecologia do Hospital das Clínicas da USP e o da Faculdade de Medicina da Unicamp. Buscou se aprofundar no assunto com profissionais de outros países, como Buenos Aires, Itália, Bélgica, Estados Unidos.
O resultado desse investimento veio em 1989, quando executou, no Hospital São Luiz, de cujo corpo médico faz parte há 30 anos, as primeiras videolaparoscopias e videhisteroscopias do país. Ao seu lado estava um grupo pequeno de médicos entusiastas desses métodos. Daí para frente essas cirurgias mini-invasivas passaram a ser feitas em larga escala. Dr. Basbaum ministra cursos de aperfeiçoamento, orienta estágios, é um grande incentivador da técnica.
Pelas suas mãos, um número cada vez maior de patologias ginecológicas pôde ser tratado com a videolaparoscopia, como a retirada de miomas, histerectomia total e sub total, gravidez tubária, inclusive sem danos aos órgãos da mulher – na chamada ação “conservadora” – e a endometriose. No caso desta última, os conhecimentos atuais, explica ele, permitem o tratamento de endometriose severa profunda, que causa muitas dores e infertilidade, de forma bastante eficaz.
A preocupação com tratamentos que levam em conta os aspectos subjetivos das doenças ginecológicas e a preservação dos órgãos das mulheres levou-o a fundar a Pró-Matrix e a lançar campanha para que as pacientes “salvem” seus úteros, informando-as sobre as novidades tecnológicas que podem impedir tal “mutilação”. Na mesma linha associou-se a outros especialistas para criar a unidade Utherus, parte integrante de uma equipe internacional multidisciplinar de pesquisa e tratamento por embolização dos miomas uterinos sintomáticos.
Como fio condutor que liga todas essas empreitadas do dr. Basbaum no campo da ginecologia-obstetrícia está a preocupação com o lado humanístico da medicina. “A tecnologia teve grandes avanços, mas o ser humano não pode ser esquecido”, costuma dizer, e com a autoridade de quem se dedicou a entender e a utilizar a mais avançada tecnologia na arte de curar.
Para o dr. Basbaum, praticar medicina é usar sensibilidade para acolher e entender suas pacientes e ajudá-las a ter mais qualidade de vida. É agir de forma conservadora em relação à retirada de órgãos e a incisões cirúrgicas. É recusar o “modelo biomédico de assistência”, centrado na doença e não na pessoa. Para ele, enfim, é necessário abandonar a medicina tecnicista, aquela em que o exame clínico é totalmente substituído por exames de laboratórios, e adotar uma medicina mais humanizada, que devolva qualidade e confiança à relação médico-paciente.
Como precursor e introdutor no Brasil, nos anos 1970, do chamado Parto Leboyer e da técnica de massagem para bebês (Shantala), o ginecologista e obstetra Claudio Basbaum iniciou sua trajetória na medicina rompendo os paradigmas vigentes. Buscava persistentemente devolver a naturalidade ao ato de nascer.
Inovou ao ser um dos primeiros a pôr em prática e a divulgar no país o parto de cócoras, a ioga na gestação, a presença do pai na sala de parto, o alojamento conjunto com o bebê e os conceitos de psiquismo fetal. Chegou a ser taxado de “rebelde” por tais idéias – hoje consideradas naturais –, o que culminou com a sua proibição de atuar em um dos mais importantes hospitais do país.
Mas as novidades que trouxe ao Brasil não pararam por aí. Antes mesmo de conhecer o parto sem violência do francês Frederick Leboyer e desenvolver suas próprias experiências com base nessas idéias, o dr. Basbaum foi um dos introdutores da técnica de laparoscopia. E, mais tarde, das evoluções desta, a videolaparoscopia e a videohisteroscopia. Foi quem introduziu no país o primeiro equipamento de laparoscopia com fibra óptica.
São métodos que revolucionaram a medicina nas últimas décadas, ao aumentarem a precisão dos diagnósticos e inaugurarem as cirurgias pouco invasivas – feitas de alta tecnologia e de cortes milimétricos, que minimizam os riscos de infecção, respeitam os órgãos genitais femininos, mantêm a fertilidade, além de promoverem resultados estéticos incomparáveis.
Dr. Basbaum foi buscar conhecimentos sobre a laparoscopia na França, nos anos 1960, com o “papa” da técnica na época, professor Raoul Palmer. Pôs em prática o que aprendeu no Brasil, dividido entre o Serviço de Ginecologia do Hospital das Clínicas da USP e o da Faculdade de Medicina da Unicamp. Buscou se aprofundar no assunto com profissionais de outros países, como Buenos Aires, Itália, Bélgica, Estados Unidos.
O resultado desse investimento veio em 1989, quando executou, no Hospital São Luiz, de cujo corpo médico faz parte há 30 anos, as primeiras videolaparoscopias e videhisteroscopias do país. Ao seu lado estava um grupo pequeno de médicos entusiastas desses métodos. Daí para frente essas cirurgias mini-invasivas passaram a ser feitas em larga escala. Dr. Basbaum ministra cursos de aperfeiçoamento, orienta estágios, é um grande incentivador da técnica.
Pelas suas mãos, um número cada vez maior de patologias ginecológicas pôde ser tratado com a videolaparoscopia, como a retirada de miomas, histerectomia total e sub total, gravidez tubária, inclusive sem danos aos órgãos da mulher – na chamada ação “conservadora” – e a endometriose. No caso desta última, os conhecimentos atuais, explica ele, permitem o tratamento de endometriose severa profunda, que causa muitas dores e infertilidade, de forma bastante eficaz.
A preocupação com tratamentos que levam em conta os aspectos subjetivos das doenças ginecológicas e a preservação dos órgãos das mulheres levou-o a fundar a Pró-Matrix e a lançar campanha para que as pacientes “salvem” seus úteros, informando-as sobre as novidades tecnológicas que podem impedir tal “mutilação”. Na mesma linha associou-se a outros especialistas para criar a unidade Utherus, parte integrante de uma equipe internacional multidisciplinar de pesquisa e tratamento por embolização dos miomas uterinos sintomáticos.
Como fio condutor que liga todas essas empreitadas do dr. Basbaum no campo da ginecologia-obstetrícia está a preocupação com o lado humanístico da medicina. “A tecnologia teve grandes avanços, mas o ser humano não pode ser esquecido”, costuma dizer, e com a autoridade de quem se dedicou a entender e a utilizar a mais avançada tecnologia na arte de curar.
Para o dr. Basbaum, praticar medicina é usar sensibilidade para acolher e entender suas pacientes e ajudá-las a ter mais qualidade de vida. É agir de forma conservadora em relação à retirada de órgãos e a incisões cirúrgicas. É recusar o “modelo biomédico de assistência”, centrado na doença e não na pessoa. Para ele, enfim, é necessário abandonar a medicina tecnicista, aquela em que o exame clínico é totalmente substituído por exames de laboratórios, e adotar uma medicina mais humanizada, que devolva qualidade e confiança à relação médico-paciente.
Método Leboyer propõe o nascimento de bebês sem violência
É Lindo+++
Gente assistam é maravilhoso!
Domingo, 04/02/1979
O bebê sente o carinho da mãe e o calor das mãos do médico logo que nasce. O Dr. Leboyer que criou o método, afirmava que o parto pelos métodos tradicionais é uma violência.
Gente assistam é maravilhoso!
Domingo, 04/02/1979
O bebê sente o carinho da mãe e o calor das mãos do médico logo que nasce. O Dr. Leboyer que criou o método, afirmava que o parto pelos métodos tradicionais é uma violência.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Alegria do bebê
Nada se iguala no mundo! Ser mãe é incrível. Ontem postei sobre o parto e falei sobre as dores, tudo muito grande grande mas é nada perto de se ganhar um bebê, de ser mãe e ter esta nova vida em casa.
A Clarinha é um docinho! Não dá trabalho nenhum, exeto quando acabamos de trocar sua frauda e antes mesmo de sair do trocador já constatamos que a frauda tem que ser trocada novamente rsrsr!!! O mais engraçado é que ficamos felizes. Babando...ela é linda e nada como o cheiro da cria...
Bjokas e até o próximo post!
A Clarinha é um docinho! Não dá trabalho nenhum, exeto quando acabamos de trocar sua frauda e antes mesmo de sair do trocador já constatamos que a frauda tem que ser trocada novamente rsrsr!!! O mais engraçado é que ficamos felizes. Babando...ela é linda e nada como o cheiro da cria...
Bjokas e até o próximo post!
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Nascimento da Clarinha

Olá Meninas!!!
Hoje quem escreve neste blog é a Adriana, mas não a Adriana da ultima postagem. Como assim? É que depois dos últimos acontecimentos posso me considerar uma mulher totalmente nova, praticamente uma outra pessoa.
Dia 28 ultimo, após postar aqui fui pra maternidade com meu esposo. Havíamos ligado para o médico Dr. Alberto Guimarães e ele nos orientou a ir para a ProMatre, tomei banho, arrumei o cabelo me maquiei e fui. Consegui fazer tantas coisas assim, pois as contrações embora freqüentes de 5 em 5 minutos, eram suportáveis. Antes fiz vários exercícios para Parto Normal, dancei... Rebolei bastante... Tudo conforme manda o manual da gravidez normal. Cheguei na maternidade super bem, mas as contrações foram aumentando...ficando mais doloridas e com intervalos menores. Fui internada as 23:45 e as 2 da manhã mais ou menos eu já havia pedido a anestesia. Meu médico chegou as +ou- as 3:00 da madruga e as 7:45 minha bebê nasceu. Um processo extremamente doloroso mais que depois de ver a Clara valeu. Pude amamentá-la, se bem que acho que não saiu nada... Mas ela mamou e foi lindo! Depois de tudo eu estava ótima. Parecia que nada havia acontecido e tudo foi perfeito. Um êxtase completo! Sem nenhuma palavra de nenhum vocabulário que possa descrever a experiência vivida.
Diante disso tudo aprendi muitas coisas entre elas que nem toda mulher merece passar por isso, pois o negócio e Pank d+++ e que não há coisa mais linda na vida que ser mãe.
O lado maravilhoso do Parto normal é que logo depois do parto parece que nada aconteceu...minha barriga murchou na hora, depois no dia seguinte deu uma leve inchadinha, mas sai da maternidade quase sem barriga, andando...super bem e feliz, nem parecia que tinha ganhado bebê.
Bjokas a todas as mamães blogueiras e até o próximo post.
terça-feira, 28 de julho de 2009
Indo para maternidade
Olá meninas!!!
Nunca pensei que iria sentir dor e ter felicidade e alegria ao mesmo tempo!!!! Mas estas coisas existem mesmo!!!
Hoje tive contrações durante todo o dia e no decorrer do dia elas ficaram mais doloridas e agora neste exato momento 20:50 "O BICHO TA PEGANDO". Mas é suportável e passa, mas volta depois de 5 minutos. O R... esta tomando banho para irmos para maternidade, super ancioso, mas estamos tranquilos pois nos informamos e conhecemos os processos o que torna tudo mais seguro, confiante e calmo...Tão Calmo que cá estou eu aqui a postar para este blog neste momento (rsrsr).
Sabe! Esperei por este momento durante 41 semanas redondinho..inho agora que chegou sinto um misto de tantos sentimentos...e fome (rsrs) comi uma saladona agora pouco, tomei um sucão, é importante ir bem alimentada para maternidade pois lá pode ser que restrinjam a dieta até a bebê nascer e eu precisarei de energia extra para hora do parto.
Só queria partilhar este momento e escrever o que sinto...mesmo que não consiga expressar pois é muito lindo mesmo!!!
Nunca pensei que iria sentir dor e ter felicidade e alegria ao mesmo tempo!!!! Mas estas coisas existem mesmo!!!
Hoje tive contrações durante todo o dia e no decorrer do dia elas ficaram mais doloridas e agora neste exato momento 20:50 "O BICHO TA PEGANDO". Mas é suportável e passa, mas volta depois de 5 minutos. O R... esta tomando banho para irmos para maternidade, super ancioso, mas estamos tranquilos pois nos informamos e conhecemos os processos o que torna tudo mais seguro, confiante e calmo...Tão Calmo que cá estou eu aqui a postar para este blog neste momento (rsrsr).
Sabe! Esperei por este momento durante 41 semanas redondinho..inho agora que chegou sinto um misto de tantos sentimentos...e fome (rsrs) comi uma saladona agora pouco, tomei um sucão, é importante ir bem alimentada para maternidade pois lá pode ser que restrinjam a dieta até a bebê nascer e eu precisarei de energia extra para hora do parto.
Só queria partilhar este momento e escrever o que sinto...mesmo que não consiga expressar pois é muito lindo mesmo!!!
Ainda Grávida
Ontem fui a consulta do obstetra para fazer o acompanhamento da gestação, que hoje completa 41 semanas. Ele depois de me avaliar e fazer um Ultra Som disse que a bebê estava ótima, que tenho bastante líquido aminiótico, que tudo estava perfeitamente bem, etc. (Detalhe: eu não tinha dilataçã nenhuma). O médico então sugeriu que fossemos para maternidade fazer a indução do parto. Na hora eu topei, não questionei, só aceitei pois já estavamos na semana 41, indo para semana 42 e a bebê nada de nascer. Fomos então para casa, meu esposo e eu meio apreensivos pegamos nossas malas, colocamos água e comida para a Dina (nossa cachorrinha)e saímos apressados. Meu marido chamou seu irmão para nos acompanhar e trazer o carro de volta, assim que eu me internasse. No entanto, antes de sair de casa separei vários artigos cientificos, estudos e pesquisas sobre indução de partos e fui lendo este conteúdo durante o caminho. Resumindo: "Apenas 30% das induções de parto resultam em parto normal" (ou seja 70% das tentativas de indução viram cesárias. "A indução aumenta e muito a chance da mulher ter que se submeter a uma cesária". "Tem um índice alto de crianças que morrem no primeiro ano de vida, em caso de partos induzidos". Diante de todas estas questões só vale apenas correr estes riscos caso esteja diante de algum problema com a mãe ou com o bebê, e como no meu caso tudo estava perfeitamente bem, não entendi a vantagem de fazer uma indução e correr o risco de depois de algumas horas ouvi:
-Olha nós tentamos tudo, mas terá que ser uma cesária mesmo, pois vc não tem dilatação e como já estouramos sua bolsa vc corre risco de infecção, etc.
Parece brincadeira, mas é a pura verdade! Há médicos(não é o caso de meu GO) que tentam fazer a indução durante algumas horas, antes mesmo da mulher entrar naturalmente em trabalho de parto, como o processo pode demorar muito optam pela cesária, tipo só para a mulher ter a sensação que "tentou mesmo" o parto normal mas que não foi possível.
Tentei falar com meu esposo, mas parece que ele ficou meio alienado com as orientações médicas e não compreendeu minha insegurança e angustia. Quando estávamos quase chegando a maternidade surtei, falei que não ia fazer uma indução nem a pau e que se não desse certo seria a minha barriga que iriam cortar e não a dele, chorei muito...nossa me senti totalmente sozinha sabe! É triste o que temos que passar aqui para ter um parto normal, me arrependi de não ter ido fazer acompanhamento na Casa de Parto, pois lá teria certeza de meu parto normal e humanizado. Pois bem, entramos na maternidade fizemos a ficha e fomos encaminhados para uma avaliação e um exame de Cardiotografia da bebê, enquanto eu estava na sala o R...(marido) ligou para o médico e disse que eu não iria induzir pelos riscos de não dar certo e virar cesária. Dr. Alberto muito atencioso e compreensivo pedio que não tinha problema que poderíamos esperar até a completar 42ª semanas, mas que eu fizessemos os exames para saber como estava a bebê, e que se estivesse tudo bem poderiamos esperar até 42 semanas. Fiz os exames e a nota da minha bebê de 0 a 10 foi 10 tanto no cardiotoc quanto no ultrason, meu marido então falou: "Vc estava realmente certa". Só que até ai, até descobrirem que eu estava realmente certa, eu fiquei super nervosa. Se eu tivesse dado uma de boazinha...que aceita tudo...que tudo esta bom...provavelmente estas horas tivesse sido submetida a uma cesária sem a mínima necessidade.
É lamentável sabe, confio no meu médico, mas em parte pois este fato me fez repensar sobre o meu parto e o que realmente o médico tentou propor. Quando estávamos na consulta e ele propôs a indução comentou com o meu marido que se fossemos para a maternidade naquele momento ele teria a noite inteira para tentar o meu parto normal, o que poderia não ocorrer se fossemos no dia seguinte pois ele teria que desmarcar muitos pacientes e alguém teria que pagar aquela conta. Ou seja eu correria riscos para que o médico fizesse o que é mais conveniente para ele. Lamentável! Isso porque este médico é ainda um dos poucos raros que fazem parto normal.
Nunca me senti tão sozinha e vulnerável como agora. Parece que sua vida fica nas mãos de outros e você tem que estar o tempo todo alerta, caso contrário se ferra. É lindo ver na tv e jornal matérias incentivando o parto normal, mas é triste ver a luta que uma mulher tem que travar para ter um parto normal. Não é fácil!
Um grande abraço a quem teve coragem de ler todo este relato!
-Olha nós tentamos tudo, mas terá que ser uma cesária mesmo, pois vc não tem dilatação e como já estouramos sua bolsa vc corre risco de infecção, etc.
Parece brincadeira, mas é a pura verdade! Há médicos(não é o caso de meu GO) que tentam fazer a indução durante algumas horas, antes mesmo da mulher entrar naturalmente em trabalho de parto, como o processo pode demorar muito optam pela cesária, tipo só para a mulher ter a sensação que "tentou mesmo" o parto normal mas que não foi possível.
Tentei falar com meu esposo, mas parece que ele ficou meio alienado com as orientações médicas e não compreendeu minha insegurança e angustia. Quando estávamos quase chegando a maternidade surtei, falei que não ia fazer uma indução nem a pau e que se não desse certo seria a minha barriga que iriam cortar e não a dele, chorei muito...nossa me senti totalmente sozinha sabe! É triste o que temos que passar aqui para ter um parto normal, me arrependi de não ter ido fazer acompanhamento na Casa de Parto, pois lá teria certeza de meu parto normal e humanizado. Pois bem, entramos na maternidade fizemos a ficha e fomos encaminhados para uma avaliação e um exame de Cardiotografia da bebê, enquanto eu estava na sala o R...(marido) ligou para o médico e disse que eu não iria induzir pelos riscos de não dar certo e virar cesária. Dr. Alberto muito atencioso e compreensivo pedio que não tinha problema que poderíamos esperar até a completar 42ª semanas, mas que eu fizessemos os exames para saber como estava a bebê, e que se estivesse tudo bem poderiamos esperar até 42 semanas. Fiz os exames e a nota da minha bebê de 0 a 10 foi 10 tanto no cardiotoc quanto no ultrason, meu marido então falou: "Vc estava realmente certa". Só que até ai, até descobrirem que eu estava realmente certa, eu fiquei super nervosa. Se eu tivesse dado uma de boazinha...que aceita tudo...que tudo esta bom...provavelmente estas horas tivesse sido submetida a uma cesária sem a mínima necessidade.
É lamentável sabe, confio no meu médico, mas em parte pois este fato me fez repensar sobre o meu parto e o que realmente o médico tentou propor. Quando estávamos na consulta e ele propôs a indução comentou com o meu marido que se fossemos para a maternidade naquele momento ele teria a noite inteira para tentar o meu parto normal, o que poderia não ocorrer se fossemos no dia seguinte pois ele teria que desmarcar muitos pacientes e alguém teria que pagar aquela conta. Ou seja eu correria riscos para que o médico fizesse o que é mais conveniente para ele. Lamentável! Isso porque este médico é ainda um dos poucos raros que fazem parto normal.
Nunca me senti tão sozinha e vulnerável como agora. Parece que sua vida fica nas mãos de outros e você tem que estar o tempo todo alerta, caso contrário se ferra. É lindo ver na tv e jornal matérias incentivando o parto normal, mas é triste ver a luta que uma mulher tem que travar para ter um parto normal. Não é fácil!
Um grande abraço a quem teve coragem de ler todo este relato!
domingo, 26 de julho de 2009
Médicos que fazem Parto Normal
meninas estou montando uma lista de iluminados obstetras que realizam Parto Normal e caso alguém deseje esta lista é só me solicitar por e-mail que envio tá!
Meu e-mail: donadri@msn.com
caso alguém também conheça médicos humanizados que optem pelo parto normal ao invés de forçar as mulheres a desneCESÁRIA pode me mandar também que depois de conferir o índice de parto normal do obstetra agrego o mesmo a lista.
Espero que desta forma possamos mudar um pouco este cenário de mulheres que são induzidas a partos cesárias mesmo quando desejam o parto normal. Por uma simples conveniencia do médico.
Um grande abraço a todas
Meu e-mail: donadri@msn.com
caso alguém também conheça médicos humanizados que optem pelo parto normal ao invés de forçar as mulheres a desneCESÁRIA pode me mandar também que depois de conferir o índice de parto normal do obstetra agrego o mesmo a lista.
Espero que desta forma possamos mudar um pouco este cenário de mulheres que são induzidas a partos cesárias mesmo quando desejam o parto normal. Por uma simples conveniencia do médico.
Um grande abraço a todas
Viagem as Vesperas
Acabei de chegar de viagem...fomos viajar para São Roque aqui perto de São Paulo. Levei tudddddooooooooooo crente que poderia sair do clube de campo onde estavamos direto para maternidade. Doce ilusão e meio frustação já que cheguei em casa agora sem nenhum pequeno sinalzinho de que a bebê quer nascer! POxa!!!
Aguardando mais um dia!!!
Aguardando mais um dia!!!
sábado, 25 de julho de 2009
Os dias que parecem meses
Hoje completo 40 semanas e 4 dias e a Clara nada de querer nascer...Deveria ser proibido um bebê deixar os pais tão anciosos assim né!
Já recorri a exercícios, já de canela 3X ao dia, etc ...mas a bebê nada. Hoje de manha tive uma breve cólica e já fiquei empolgada, e ainda empolguei meu marido, coitado as parece que é ele quem vai parir de tão ancioso que fica. Mas o que posso fazer? Qualquer sinalzinho já me enche de esperanças: " Será hoje? que verei a minha bebê?". Graças a Deus meu médico pedio para que retornasse somente quando completasse 41 semanas, na 3ª feira, espero que ele continue esperando ela querer nascer antes de me propor uma desneCESÁRIA né!
Fiz um ultrason esta semana e a Clarinha já esta pesando 3.100Kg e precisa nascer se não minha barriga que já esta enorme não vai parar de crescer.
Bem este é meu desabafo de hoje!
Bjos e até a próxima postagem!
Já recorri a exercícios, já de canela 3X ao dia, etc ...mas a bebê nada. Hoje de manha tive uma breve cólica e já fiquei empolgada, e ainda empolguei meu marido, coitado as parece que é ele quem vai parir de tão ancioso que fica. Mas o que posso fazer? Qualquer sinalzinho já me enche de esperanças: " Será hoje? que verei a minha bebê?". Graças a Deus meu médico pedio para que retornasse somente quando completasse 41 semanas, na 3ª feira, espero que ele continue esperando ela querer nascer antes de me propor uma desneCESÁRIA né!
Fiz um ultrason esta semana e a Clarinha já esta pesando 3.100Kg e precisa nascer se não minha barriga que já esta enorme não vai parar de crescer.
Bem este é meu desabafo de hoje!
Bjos e até a próxima postagem!
quinta-feira, 16 de julho de 2009
2º Dia de Diário
Hoje vou escrever sobre um tema que me aflingiu durante algum tempo, principalmente no inicio da gravidez: "O PARTO".
Quero deixar bem claro qual é minha posição sobre o parto normal e cesária:
-Minha posição é que cada mulher junto a seu obstetra tenha o total direito e controle sobre esta escolha. Não vou levantar nenhuma bandeira sobre o parto normal...humanizado...seja lá o que for. Pois quando vc estiver lá sentindo contrações não serei eu que aviliarei as suas dores. Na cesária a mesma coisa. Ninguém que te der qualquer palpite vai sentir nada no seu lugar...então pra que ouvir este povo. Acho que a mulher tem que se informar e decidir o que é melhor para o seu corpo e para seu bebê. E outra coisa:
-Deveria ser proibido as que tiveram seus partos traumáticos ficarem amedrontando novas grávidas com suas experiências terríveis, pois cada um tem um corpo e formas diferentes de passar pela mesma situação.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Primeira Postagem do Diário de Uma Nova Mãe
Estou criando hoje este blog aberto a todos para que seja minha válvula de escape diante de todas as mudanças da vida nesta nova fase.
A gravidez é uma caixinha de surpresas. E mesmo quando ela corre extremamente bem como foi o meu caso, as mudanças hormonais e corpóreas são inevitáveis e às vezes dolorosas.
Quando começamos (meu esposo e eu) a planejar a gravidez não tínhamos idéia de tudo o que significa a entrada de uma nova pessoa em nossas vidas, não imaginávamos que haveriam tantas mudanças. Na verdade só imaginavamos um bebê, os passeios feitos com ele e o máximo que chegamos a temer e refletir era no parto. Mas quando a gravidez aconteceu, meu corpo se transformou... personalidade fragilizada e tudo mais de forma inesperada. E olha que lemos muito... nos informamos...fizemos três cursos, mas nada se aproxima de estar dentro da situação.
Das coisas mais marcantes que me aconteceram:
1º) Fiquei impossível, um humor "do cão", briguenta...nossa! Quando não choro o dia inteiro...por qualquer coisa...uma comunidade de minhocas do Discover, a morte do Michael Jackson, uma palavra em um tom mais alto...tudo é razão.
2ª) Tinha a esperança (não me perguntem de onde tirei esta idéia) que minha barriga não ia crescer e que eu ficaria magra durante toda a gravidez. Pura ilusão!
3º) Fui tomada por medos... infinitos...de engordar...perder o marido...1001 coisas. Em parte acho que todo este medo se deve ao fato de que você quando esta grávida, sempre tem "um" que te para na rua, no mercado, na lojinha de R$1,99 para te dar um "conselho" ou contar sua trágica experiência. O pior é que você não precisa perguntar nada, a pessoa desconhecida ou conhecida (estas são as piores) chegam e começam a falar e a falar sem ter a mínima noção de como você esta diante de todas estas coisas. Claro você fica em pânico... mas tenta disfarçar para que o interlocutor tenha a oportunidade de calar a boca, mas isso só acontece quando você sai correndo com uma desculpa qualquer.
4º) (O pior de tudo) No começo da gravidez queria um parto cesária, pois não queria dor etc. e tal. Só que com todas minhas pesquisas e consultas fui percebendo que a melhor opção seria mesmo um parto normal. Que coisa! Pois se eu optasse por uma cesária minha vida teria sido muito mais fácil, não seria preciso trocar de obstetra aos oito meses de gestação (por que o tal só faz parto cesária agendado). Não precisaria ficar em pânico achando que me empurrariam uma casaria "guéla a baixo" por ser mais conveniente e lucrativo para o médico. Teria sido dispensada daquele exame de toque maldito que praticamente me estuprou... Em fim parece que teria sido o paraíso. No entanto eu cismei com esta coisa de parto normal e ficava em comunidades... blogs...sites da net pesquisando e percebi que não há um meio termo, tem uns sites que se dizem "amigos do parto" ou "maternidade ativa" que são formados e redigidos por obstetrizes que querem simplesmente vender seu peixe (o peixe são serviços de doulas = mais um custo $$$ pra você grávida do capitalismo selvagem), engraçado que elas dizem que só há no mundo dois ou três médicos que fazem parto normal nesta vida e por coincidência estes santos médicos não atendem nenhum convênio e trabalham com as tais obstetrizes doulas, então você esquece os anos de convênio médico que pagou e faz um pacote com as ditas “grupo da maternidade ativa” e este pacote terá doula...yoga...medico...hospital tudo pago por você e ainda tem mais eles te estimulam a ter todas as dores possíveis e não fazer uso de analgésicos ou anestesia, ou seja você paga uma grana danada...te colocam um medo dos infernos...e ainda você sofre que nem uma condenada. Isso quando te “orientarem” a ter um parto em casa. Sabe, nada contra os métodos naturais, mais até ai colocar para uma pobre mulher grávida que a única forma de se ter um parto normal seja assim eu já acho de mais.
Pesquisando nas maternidades onde estive aqui em São Paulo, Pro Matre, Santa Joana e São Luís soube os nomes de alguns obstetras que fazem sim parto normal e atendem sim a muitos convênios. Inclusive o médico que conheci durante uma palestra na Unimed e hoje é meu obstetra e faz parto normal, já tive que desmarcar várias consultas, pois ele estava em um. E como podem ver não precisei abrir mão do convênio, nem da anestesia e se por alguma razão tiver que fazer uma casaria não será o “fim do mundo” como os ditos naturalistas pregam.
Em fim são por estas e por outras que precisei criar este blog, pois ou escrevo ou enlouqueço.
A gravidez é uma caixinha de surpresas. E mesmo quando ela corre extremamente bem como foi o meu caso, as mudanças hormonais e corpóreas são inevitáveis e às vezes dolorosas.
Quando começamos (meu esposo e eu) a planejar a gravidez não tínhamos idéia de tudo o que significa a entrada de uma nova pessoa em nossas vidas, não imaginávamos que haveriam tantas mudanças. Na verdade só imaginavamos um bebê, os passeios feitos com ele e o máximo que chegamos a temer e refletir era no parto. Mas quando a gravidez aconteceu, meu corpo se transformou... personalidade fragilizada e tudo mais de forma inesperada. E olha que lemos muito... nos informamos...fizemos três cursos, mas nada se aproxima de estar dentro da situação.
Das coisas mais marcantes que me aconteceram:
1º) Fiquei impossível, um humor "do cão", briguenta...nossa! Quando não choro o dia inteiro...por qualquer coisa...uma comunidade de minhocas do Discover, a morte do Michael Jackson, uma palavra em um tom mais alto...tudo é razão.
2ª) Tinha a esperança (não me perguntem de onde tirei esta idéia) que minha barriga não ia crescer e que eu ficaria magra durante toda a gravidez. Pura ilusão!
3º) Fui tomada por medos... infinitos...de engordar...perder o marido...1001 coisas. Em parte acho que todo este medo se deve ao fato de que você quando esta grávida, sempre tem "um" que te para na rua, no mercado, na lojinha de R$1,99 para te dar um "conselho" ou contar sua trágica experiência. O pior é que você não precisa perguntar nada, a pessoa desconhecida ou conhecida (estas são as piores) chegam e começam a falar e a falar sem ter a mínima noção de como você esta diante de todas estas coisas. Claro você fica em pânico... mas tenta disfarçar para que o interlocutor tenha a oportunidade de calar a boca, mas isso só acontece quando você sai correndo com uma desculpa qualquer.
4º) (O pior de tudo) No começo da gravidez queria um parto cesária, pois não queria dor etc. e tal. Só que com todas minhas pesquisas e consultas fui percebendo que a melhor opção seria mesmo um parto normal. Que coisa! Pois se eu optasse por uma cesária minha vida teria sido muito mais fácil, não seria preciso trocar de obstetra aos oito meses de gestação (por que o tal só faz parto cesária agendado). Não precisaria ficar em pânico achando que me empurrariam uma casaria "guéla a baixo" por ser mais conveniente e lucrativo para o médico. Teria sido dispensada daquele exame de toque maldito que praticamente me estuprou... Em fim parece que teria sido o paraíso. No entanto eu cismei com esta coisa de parto normal e ficava em comunidades... blogs...sites da net pesquisando e percebi que não há um meio termo, tem uns sites que se dizem "amigos do parto" ou "maternidade ativa" que são formados e redigidos por obstetrizes que querem simplesmente vender seu peixe (o peixe são serviços de doulas = mais um custo $$$ pra você grávida do capitalismo selvagem), engraçado que elas dizem que só há no mundo dois ou três médicos que fazem parto normal nesta vida e por coincidência estes santos médicos não atendem nenhum convênio e trabalham com as tais obstetrizes doulas, então você esquece os anos de convênio médico que pagou e faz um pacote com as ditas “grupo da maternidade ativa” e este pacote terá doula...yoga...medico...hospital tudo pago por você e ainda tem mais eles te estimulam a ter todas as dores possíveis e não fazer uso de analgésicos ou anestesia, ou seja você paga uma grana danada...te colocam um medo dos infernos...e ainda você sofre que nem uma condenada. Isso quando te “orientarem” a ter um parto em casa. Sabe, nada contra os métodos naturais, mais até ai colocar para uma pobre mulher grávida que a única forma de se ter um parto normal seja assim eu já acho de mais.
Pesquisando nas maternidades onde estive aqui em São Paulo, Pro Matre, Santa Joana e São Luís soube os nomes de alguns obstetras que fazem sim parto normal e atendem sim a muitos convênios. Inclusive o médico que conheci durante uma palestra na Unimed e hoje é meu obstetra e faz parto normal, já tive que desmarcar várias consultas, pois ele estava em um. E como podem ver não precisei abrir mão do convênio, nem da anestesia e se por alguma razão tiver que fazer uma casaria não será o “fim do mundo” como os ditos naturalistas pregam.
Em fim são por estas e por outras que precisei criar este blog, pois ou escrevo ou enlouqueço.
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